Formatura semestral do PROERD - Foto: AsCom PMT
Alunos do 5º ano do Ensino Fundamental de 16 escolas municipais e de 3 colégios particulares participaram da formatura semestral do PROERD (Programa Educacional de Resistência às Drogas). Realizada, no sábado (8), na Igreja Lagoinha, na Várzea, a solenidade reuniu 700 estudantes.
Ministrado por policiais do 30º Batalhão de Polícia Militar, o programa leva às escolas ações educativas para ajudar os estudantes a reconhecer as pressões e as influências diárias que contribuem ao uso de drogas e à prática de violência, desenvolvendo habilidades para resistir a elas.
Estiveram presentes a Secretária de Educação, Rosana Mendes, o Comandante do 30º BPM, Coronel Marco Aurélio, e o Subcomandante, Major Cristopher, a equipe de instrutores do PROERD, além de diretoras e professoras, familiares e convidados dos formandos.
“Trabalhamos junto com a Polícia Militar por vocês, crianças e adolescentes, que são o futuro da nossa cidade, do nosso país. Que vocês não se envolvam com a violência e com as drogas. Pensem em tudo o que aprenderam ao longo desse trabalho maravilhoso que os instrutores fizeram nas nossas escolas. Fiquem longe de tudo o que pode atrapalhar a vida de vocês em sociedade. É o que nós queremos”, discursou a Secretária Rosana Mendes.
“Os instrutores se dedicam a fazer o bem, a instruir as nossas crianças e a construir essa cerca de proteção, que é o PROERD, para que vocês sempre digam não às drogas. Espero que os pais tenham orgulho de vocês. Agradecemos aos professores e aos policiais do 30º Batalhão. Parabéns, crianças, pela formatura”, parabenizou o Coronel Marco Aurélio, comandante do 30º BPM.
O PROERD
O Programa Educacional de Resistência às Drogas é realizado através de convênio entre a Secretaria Municipal de Educação e a Polícia Militar. As escolas são visitadas e tomam conhecimento do conteúdo que será desenvolvido durante um semestre letivo.
Em 17 encontros semanais são abordados 17 temas com os alunos, como tabagismo, alcoolismo, efeitos do uso da maconha, da cocaína e do crack. Também são tratadas questões como amizade e bulliyng. Na formatura, são entregues os diplomas e as medalhas aos que se destacaram na redação final, que engloba tudo o que foi visto no curso.
“Com o tempo conquistamos a confiança dos alunos. Observamos a mudança de comportamento na vida deles e na dos pais também, pelos depoimentos que recebemos. Por exemplo, o filho aprende sobre os efeitos do tabagismo e do alcoolismo e cobra dos pais que eles deixem esses hábitos nocivos”, comentou o Sargento Amaral, que é um dos instrutores do programa.
O lado social também faz parte do conteúdo do PROERD. “Algumas crianças não têm uma base familiar muito sólida e vêm pro convívio em sociedade com poucas regras. Também trabalhamos esse lado social, com respeito ao próximo, mostrando como é danosa a prática de bulliyng. O policial normalmente só é visto na prática repressiva e o PROERD contribui para que a criança veja o outro lado, da Polícia preventiva, cidadã e comunitária”, destacou o Sargento Flávio, da equipe de instrutores.
Programa aprovado
Educadores, pais e alunos aprovam o PROERD, que contribui para a conscientização de crianças que estão entrando na adolescência. “Estamos inseridos numa comunidade em que, infelizmente, convivemos com questões como violência e drogas, e o programa nos auxilia nesse trabalho de combate e prevenção”, opinou Aline Quaglio, diretora do Ciep Amaury Amaral dos Santos, na Fonte Santa.
“É um excelente programa. Agrega mais valores e ratifica tudo o que falamos na sala de aula sobre parceria, gentileza e prevenção às drogas. Os alunos adoram”, acrescentou a professora Mônica Pestana, da mesma escola.
Mãe de aluno da Escola Municipal Nadir Veiga Castanheira, em Três Córregos, Eliane Souza só vê pontos positivos. “As crianças estão entrando na pré-adolescência e é muito importante que saibam que, além dos pais, eles têm uma assistência a mais com a escola e a Polícia Militar”.
Os estudantes são só elogios. “Acho o programa muito legal, pra que, no futuro, as crianças não se envolvam em coisas erradas”, disse Ana Beatriz Barbosa, 11 anos. “Eu amei. A gente aprende a não se envolver com drogas e coisas erradas, eles ensinam tudo isso”, comentou Maria Eduarda Mendes, 10 anos. “Também ensina a gente a não andar com grupos errados, a não entrar em confronto com a polícia e a ter uma vida saudável”, completou Rafaela dos Santos, 10 anos.
Escolas
Os 700 formandos são alunos das escolas Betesda, Mulher de Pedra e Rocha Falcão, da rede privada; e das escolas municipais Alice Saldanha, Alice Suassuna, Amaury Amaral dos Santos, Anna Barbosa Moreira, Belkis Frony Morgado, Chiquinha Rolla, Dorvalino de Oliveira, Estado de Israel, Heleno de Barros Nunes, Hermínia Josetti, João Adolpho Josetti, José Gonçalves da Silva, Nadir Veiga Castanheira, Stella Moraes Simões, Tiago Pacheco de Medeiros e Wenceslau Brás.