quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
E 8 anos se passaram...
Sei que é lugar comum, mas... parece que foi ontem! Há oito anos atrás, em 17 de dezembro de 2001, o Portal Terê era publicado em seu servidor definitivo pela 1ª vez! Internet naquele tempo era novidade, a conexão era discada e poucas pessoas possuiam computadores.
Lembro que para vender as primeiras publicidades, os vendedores explicavam primeiro o que era Internet, depois o que era um Portal de Internet para, por fim, explicar as formas de anúncio... não era fácil!
Muitas pessoas passaram pelo Portal Terê, alguns trabalhando, outros participando outros apoiando (e até muitos imitando!). Todos foram importantes e tem seu lugar na nossa história. Uma história de luta, muito trabalho e sobretudo: FÉ!
Hoje é dia de festa para nós, e dia de agradecer aos nossos milhares de usuários, que diariamente acompanham, elogiam, criticam e sobretudo usam as nossas mais de 1.200 páginas de informação e entretenimento.
Muito Obrigado! Luiz Carlos - Webmaster
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
O 'apagão' e os riscos do 'denuncismo'
O Brasil possui eleições de dois em dois anos. Sem citar partidos ou correntes de pensamento, a prática comum das oposições é sempre, antes de cada eleição, atacar politicamente a situação, através de denúncias de corrupção ou até mesmo, através da transformação de fatos de qualquer natureza, como o recente 'apagão', em cobranças de responsabilidade do candidato da situação. A oposição quer responsabilizar Dilma por uma falha no sistema elétrico, obviamente causada por fatores climáticos e reparada em apenas quatro horas.
Claro que surgem 'autoridades' no assunto para expor opiniões 'técnicas' na grande mídia, noticiários alarmistas, 'CPIs' e outros meios modernos de propaganda política. A prática, apesar de comum e praticada por ambos os lados, a nosso ver é muito perigosa para o país, já que a velocidade, a variedade e a quase total falta de seriedade da maioria das denúncias, somada à clara conotação política das manchetes, gera o descrédito dos órgãos de comunicação a tal ponto, que no dia em que realmente fatos graves ocorrerem, a população não acreditará em sua veracidade, por mais contundentes que sejam as provas apresentadas.
O envolvimento político dos órgãos de imprensa, notadamente da grande mídia, pode levar à impunidade generalizada, já que o excesso de denúncias 'forçadas', a inversão e omissão de fatos reais e a escrita tendenciosa de certos colegas jornalistas, podem a curto prazo levar a mídia ao total descrédito, liberando os reais corruptos e maus gestores para a continuidade de suas práticas nocivas.
Talvez seja hora da oposição entender que o caminho do voto é o investimento no bem estar diário da população e não na mídia das 'grandes denúncias', cabe à mídia, separar melhor o departamento comercial do setor de reportagem, sob pena de extinção dessas instituições, tão importantes no jogo democrático.
Claro que surgem 'autoridades' no assunto para expor opiniões 'técnicas' na grande mídia, noticiários alarmistas, 'CPIs' e outros meios modernos de propaganda política. A prática, apesar de comum e praticada por ambos os lados, a nosso ver é muito perigosa para o país, já que a velocidade, a variedade e a quase total falta de seriedade da maioria das denúncias, somada à clara conotação política das manchetes, gera o descrédito dos órgãos de comunicação a tal ponto, que no dia em que realmente fatos graves ocorrerem, a população não acreditará em sua veracidade, por mais contundentes que sejam as provas apresentadas.
O envolvimento político dos órgãos de imprensa, notadamente da grande mídia, pode levar à impunidade generalizada, já que o excesso de denúncias 'forçadas', a inversão e omissão de fatos reais e a escrita tendenciosa de certos colegas jornalistas, podem a curto prazo levar a mídia ao total descrédito, liberando os reais corruptos e maus gestores para a continuidade de suas práticas nocivas.
Talvez seja hora da oposição entender que o caminho do voto é o investimento no bem estar diário da população e não na mídia das 'grandes denúncias', cabe à mídia, separar melhor o departamento comercial do setor de reportagem, sob pena de extinção dessas instituições, tão importantes no jogo democrático.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Praça de alimentação da FEPRO
Estivemos ontem 08/10, na abertura da 9ª FEPRO. Evento de grande porte, importante para a cidade, e a nosso ver, muito bem estruturado: expositores e organizadores motivados e trabalhando pelo sucesso do evento.
Merece apenas atenção especial dos organizadores a situação da praça de alimentação. No dia de ontem, uma forte chuva se abateu sobre Teresópolis. Nada anormal para essa época do ano e totalmente previsível. Em apenas cerca de uma hora, a praça de alimentação se inundou e transformou-se num grande lago. Mesas foram retiradas e o acesso aos estandes quase impossibilitado.
O fato não é novidade e já foi documentado por nós anteriormente. Certamente merece atenção de realizadores e organizadores, para que a referida praça de alimentação tenha o mesmo alto nível do restante da FEPRO.
Merece apenas atenção especial dos organizadores a situação da praça de alimentação. No dia de ontem, uma forte chuva se abateu sobre Teresópolis. Nada anormal para essa época do ano e totalmente previsível. Em apenas cerca de uma hora, a praça de alimentação se inundou e transformou-se num grande lago. Mesas foram retiradas e o acesso aos estandes quase impossibilitado.
O fato não é novidade e já foi documentado por nós anteriormente. Certamente merece atenção de realizadores e organizadores, para que a referida praça de alimentação tenha o mesmo alto nível do restante da FEPRO.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Uma quarentona de costas largas
Quem nunca assistiu a um programa de TV relacionado à Internet, possivelmente passou os últimos anos escondido em algum lugar longínquo, fora do Sistema Solar.
Mais fácil que encontrar um conhecido na Calçada da Fama, é encontrar pessoas debatendo sobre “A Internet e o Jovem”, “Os males da Internet”, “Pedofilia na Internet”, seja nas TVs locais, nacionais, internacionais, nas revistas, jornais e até – por que não? – na própria Internet.
Na grande maioria desses debates, coloca-se em xeque se a Internet faz bem ou mal, quanto tempo deve-se dedicar a ela, o quanto se deve saber, se um ou outro gosta ou desgosta de usar seus recursos. Mas, afinal, quem é “A Internet”? De onde veio exatamente esse “ente universal”, tão sabido, temido, respeitado ou minimizado por “debatedores” de todo o mundo?
Desde que existe sociedade, existe necessidade de comunicação. Assobio, tambor, código Morse, telégrafo, rádio, TV e telefone foram ferramentas criadas ao longo do tempo para tentar resolver essa questão. Até que um dia, um sujeito esticou um cabo de cinco metros entre um computador e outro, e transmitiu um “olá” para o colega de Universidade. Ninguém deu muita atenção ao experimento – um telefone de fio feito com embalagens de iogurte poderia parecer mais eficiente. Estava criada aí a Internet.
O tempo passou, a tecnologia evoluiu, e surgiu a mais democrática, ampla e irrestrita ferramenta de comunicação já inventada: a Internet. Por R$ 2,00, qualquer um pode entrar numa lan house e criar para si um blog como este que você está lendo, e escrever o que lhe vier à mente. Ou, se não gosta de escrever, pode ler informações escritas por jornalistas e por pessoas comuns, iguais a ela, de todo o mundo...
Mas nem todas as pessoas estão interessadas na crise internacional. Existem os que querem falar com a namorada, os que querem mostrar fotos para os amigos, os que querem dar golpes, os que vendem e compram material de pedofilia, os que só queriam não querer coisa alguma. Enfim, existe uma sociedade inteira, com pessoas boas e más, felizes e tristes, por aí, com a primitiva e incansável vontade de se comunicar, de ter seu espaço. E, assim como os liquidificadores e as televisões, essas pessoas usam a Internet.
A Internet não é boa ou ruim, é apenas uma poderosíssima ferramenta – utilizada pela sociedade. Quem digitaliza o que está na Internet são pessoas, como eu e você, não são máquinas, não é a própria “Internet”. Computador não dá opinião, não é pedófilo e não dá golpe. A pessoas é que fazem isso. E muito antes da Internet ser inventada.
Os jovens sempre gostaram de jogar conversa fora. A princípio, sentavam na calçada e conversavam – e os pais reclamavam, porque estavam fora até tarde. Depois, passaram a conversar pelo telefone – e os pais reclamavam. Agora, conversam pelo MSN, e, adivinhem só, os pais estão reclamando. Pais preocupados e jovens revoltados fazem parte da vida, e não só da Internet.
Os estudantes sempre foram preguiçosos. Antes, copiavam o dever de casa do colega, antes da aula. Agora, copiam de um outro colega que mora lá no nordeste, pela Internet. A dificuldade dos professores em chamar a atenção dos alunos para um conteúdo muitas vezes desatualizado e desinteressante sempre fez, e continua fazendo, parte da profissão dos mestres.
Os golpistas continuam tentando dar golpes, e continuarão dando golpes em pessoas ingênuas, principalmente nas que se acham muito espertas. Faziam isso na porta da lotérica. Agora, fazem isso na porta da lotérica e pela Internet. Ninguém nunca culpou a porta da lotérica por ter sido vítima de ‘golpe do bilhete’.
Problemas mentais existem desde antes do primeiro psiquiatra resolver estudá-los. Suicidas se matam, psicopatas atiram, pedófilos buscam crianças. Na época de “Lolita”, eles iam aos parquinhos olhar. Agora, olham através da Internet.
É fácil discutir “A Internet” – ela não é gente, não é grupo social, não sou eu, não é você. Difícil e delicado é discutir a minha ignorância, as suas manias, os problemas do vizinho, a incompetência da cunhada em criar os filhos... Quebramos a parede, colocamos a culpa no martelo, simples assim. Mantêm-se assim o status, a tranquilidade, a mesma forma de agir e pensar de eras passadas e o clima “atual-sem assunto” dos programas de debate. Enquanto a Internet, coitada, vai pagando o ‘pato’ e aos poucos virando uma quarentona de costas largas, muito largas.
Desde que existe sociedade, existe necessidade de comunicação. Assobio, tambor, código Morse, telégrafo, rádio, TV e telefone foram ferramentas criadas ao longo do tempo para tentar resolver essa questão. Até que um dia, um sujeito esticou um cabo de cinco metros entre um computador e outro, e transmitiu um “olá” para o colega de Universidade. Ninguém deu muita atenção ao experimento – um telefone de fio feito com embalagens de iogurte poderia parecer mais eficiente. Estava criada aí a Internet.
O tempo passou, a tecnologia evoluiu, e surgiu a mais democrática, ampla e irrestrita ferramenta de comunicação já inventada: a Internet. Por R$ 2,00, qualquer um pode entrar numa lan house e criar para si um blog como este que você está lendo, e escrever o que lhe vier à mente. Ou, se não gosta de escrever, pode ler informações escritas por jornalistas e por pessoas comuns, iguais a ela, de todo o mundo...
Mas nem todas as pessoas estão interessadas na crise internacional. Existem os que querem falar com a namorada, os que querem mostrar fotos para os amigos, os que querem dar golpes, os que vendem e compram material de pedofilia, os que só queriam não querer coisa alguma. Enfim, existe uma sociedade inteira, com pessoas boas e más, felizes e tristes, por aí, com a primitiva e incansável vontade de se comunicar, de ter seu espaço. E, assim como os liquidificadores e as televisões, essas pessoas usam a Internet.
A Internet não é boa ou ruim, é apenas uma poderosíssima ferramenta – utilizada pela sociedade. Quem digitaliza o que está na Internet são pessoas, como eu e você, não são máquinas, não é a própria “Internet”. Computador não dá opinião, não é pedófilo e não dá golpe. A pessoas é que fazem isso. E muito antes da Internet ser inventada.
Os jovens sempre gostaram de jogar conversa fora. A princípio, sentavam na calçada e conversavam – e os pais reclamavam, porque estavam fora até tarde. Depois, passaram a conversar pelo telefone – e os pais reclamavam. Agora, conversam pelo MSN, e, adivinhem só, os pais estão reclamando. Pais preocupados e jovens revoltados fazem parte da vida, e não só da Internet.
Os estudantes sempre foram preguiçosos. Antes, copiavam o dever de casa do colega, antes da aula. Agora, copiam de um outro colega que mora lá no nordeste, pela Internet. A dificuldade dos professores em chamar a atenção dos alunos para um conteúdo muitas vezes desatualizado e desinteressante sempre fez, e continua fazendo, parte da profissão dos mestres.
Os golpistas continuam tentando dar golpes, e continuarão dando golpes em pessoas ingênuas, principalmente nas que se acham muito espertas. Faziam isso na porta da lotérica. Agora, fazem isso na porta da lotérica e pela Internet. Ninguém nunca culpou a porta da lotérica por ter sido vítima de ‘golpe do bilhete’.
Problemas mentais existem desde antes do primeiro psiquiatra resolver estudá-los. Suicidas se matam, psicopatas atiram, pedófilos buscam crianças. Na época de “Lolita”, eles iam aos parquinhos olhar. Agora, olham através da Internet.
É fácil discutir “A Internet” – ela não é gente, não é grupo social, não sou eu, não é você. Difícil e delicado é discutir a minha ignorância, as suas manias, os problemas do vizinho, a incompetência da cunhada em criar os filhos... Quebramos a parede, colocamos a culpa no martelo, simples assim. Mantêm-se assim o status, a tranquilidade, a mesma forma de agir e pensar de eras passadas e o clima “atual-sem assunto” dos programas de debate. Enquanto a Internet, coitada, vai pagando o ‘pato’ e aos poucos virando uma quarentona de costas largas, muito largas.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Nova sede da CBF no Rio - Qual a vantagem?
Como qualquer pessoa interessada no bem de Teresópolis, estamos preocupados com a saída da Seleção principal de nossa cidade. Entretanto apesar de todo o alarde do momento, alguns fatores devem ser destacados antes de começarmos a chorar:
A Seleção não pode treinar sobre a "pedra fundamental", que é apenas o que existe hoje! Muita água vai rolar até que o sonho carioca se torne realidade. E as vezes, a gente sabe, a água da política muda de direção rápida e surpreendentemente...
Por fim, o lado técnico: todos sabem que não se justifica, por nenhum critério médico ou desportivo, levar a seleção de Teresópolis para a Barra da Tijuca. Além do fator aeróbico da altitude, nossa cidade fica bem longe dos encantos da vida noturna carioca, o que pode não agradar muito alguns 'profissionais', mas com certeza é um alívio para qualquer técnico que não goste de platéia animada em seus treinos, como em um "Circo"...
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Um novo Blog em Teresópolis
Inicia-se hoje o período de testes do novo canal do Portal Terê: O Blog do Portal! Breve estaremos postando notas de interesse de nossos usuários e da população de Teresópolis em Geral. Aguardem!
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