domingo, 31 de outubro de 2010

Por que Dilma venceu Serra? O inferno dos falsos intelectuais e a festa dos simples.... a derrota da "grande" mídia...

A eleição 2010 acabou. Dilma é a 1ª mulher presidente do Brasil, ela é do PT, claramente continuidade de Lula, um operário, que tinha tudo para não ser nada... que não é "preparado"... mas é "o cara"...

O início deste editorial parece ser uma comemoração de "petistas", ou um consolo editorial de eleitores do Serra... mas ele é mais pretencioso e procura mais do que comemorar ou lamentar, explicar: Não entendemos Dilma, Lula e o PT como "santos salvadores" ou "demônios pervertidos". Não consideramos Serra e o PSDB como anjos abatidos ou demônios pisoteados, antes de qualquer coisa, comemoramos o fato de podermos eleger mais um(a) presidente em plena democracia.

Como membro da imprensa, ouvimos de colegas e do povo as mais incríveis defesas e os mais impiedosos ataques de ambas as partes, é o inquietante e caloroso ruído da democracia: desabafos revoltados do mais "calmo" dos intelectuais de esquerda e a vociferação nervosa do mais "equilibrado" intelectual de direita (pasmem, hoje já temos intelectuais de direita...).

A festa democrática (sim é uma festa, sempre...), pode e deve ter um grande final de conciliação, abraços, perdão, reflexão e futuro. Mangas arregaçadas para o porvir e uma grande paciência estadista para compreender quem ainda não compreende: ninguém perdeu, todos ganharam! Quem venceu, agora entende que não é unânime (como em uma ditadura), quem perdeu entende que tem que acontecer a cada hora, a cada dia, e que só dominar a mídia não é mais certeza da vitória.

Mas quem foi o grande derrotado dessas eleições? O
grande 'mico' das eleições 2010? Aqueles que sobraram, que não fizeram a diferença positiva e que fizeram muita gente boa perder muito, mas MUITO dinheiro??

Com certeza, a chamada 'grande mídia', que um dia já elegeu e derrubou os 'Collor' da vida e que hoje são pouco mais do que um bando de pessoas sem ideais (nunca tiveram), com dinheiro acumulado nas 'maracutaias' do passado e que teimam em substimar a inteligência alheia, achando que 'detém a informação' e que o mundo é de quem a detém (ou aprisiona). Denunciam (qualquer um, de qualquer lado), julgam, condenam e exigem punição. Julgam-se o "quarto poder".

José Serra é uma pessoa séria, que tem passado e íntegridade, com projetos, planos e ideais, mas que não teve oportunidade de expor suas idéias, por que o importante era desacreditar Dilma, era difundir o ódio de classes e pensamentos, era ser "vítima da bolinha de papel", não era atacar com idéias, mas com calúnias e difamação, ser atacado para se fazer de "vítima" e assim vencer nos votos "a qualquer custo". Assim procuravam os marqueteiros e a grande mídia, sem se importar com a opinião popular, manter seus interesses e os de seus anunciantes inatacáveis.

Esperamos que o Brasil se encarregue, daqui por diante, de expurgar definitivamente, os "articulistas de merda do jornal O Globo" (desculpem...) e os "marqueteiros milionários de ambos os lados" e passem a olhar nos olhos, nos bolsos e nas almas dos eleitores, vivendo o seu dia-a-dia simples (povo de verdade e não dos cabos eleitorais), entendendo suas necessidades e aprendendo com a sua infinita bondade e paciência, afinal, essa eleição provou, pela segunda vez, que enganar o povo com marketing político é coisa do passado... afinal o povo é a democracia, o resultado popular é SEMPRE O CERTO, doa a mídia ou ao intelectualóide (de merda...) que doer...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Teresópolis - Eleições 2010

Alguns políticos, por inexperiência, vaidade ou desastrosa assessoria de marketing, pensam que a exposição como candidatos a cargo eletivo, independente de suas reais chances de alcançar sucesso, são sempre úteis e representam um "teste de popularidade".

Tal pensamento pode levar a um desastre total, quando o "teste" apresenta resultado surpreendentemente negativo. Mesmo quando existe aparente sucesso, o tal "teste" nada conclui, já que cada eleição tem sua história e seus postulantes.

Por fim, o dinheiro e o prestígio gastos poderiam ser melhor aproveitados em uma eleição real, em que o próprio candidato se leva a sério, e o eleitor o vê como uma alternativa real.

Nas eleições de 2010, nossa cidade testemunhou todas as hipóteses negativas acima, e elegeu um candidato que se levou a sério e foi levado a sério pela população: Parabéns ao nosso Deputado Estadual, Nilton Salomão!