A coordenação
desta edição ficou por conta da professora Beatriz Sturm, da disciplina
Aquicultura, Extensão Rural e Forragicultura, ex-aluna do curso de Medicina
Veterinária do UNIFESO. Formada desde 2007, ela assumiu a disciplina e a
coordenação do evento neste semestre “com muita alegria de dar continuidade a um
trabalho que começou quando eu era estudante”. Ela destacou como atrativos deste
ano a presença de pesquisadores de instituições de fora e uma egressa que contou
sua experiência com a análise do impacto da criação de trutas em Teresópolis,
além do apoio de diversas empresas.
A estudante
Jessica Rosa, do sétimo período, nos últimos dois meses esteve empenhada nos
preparativos para o evento junto aos colegas. “Fizemos os reparos nos tanques,
compramos os alevinos (peixes filhotes) e os criamos e engordamos no processo de
produção. Além disso, atuamos tanto na parte de vendas e programação quanto na
cozinha preparando o cardápio”, contou a estudante, acrescentando que cerca de
500 quilos de tilápia foram utilizados no evento.
Entre as “chefes
de cozinha” do almoço estava a estudante Michele Leal da Costa, selecionada por
seus dotes culinários, já que está acostumada no seu dia a dia a dividir as
tarefas do curso com as atividades de dona-de-casa. “Lá em casa minha família
elogia quando preparo pratos com tilápia”, garantiu. Ao novato Rafael de
Oliveira Pinto, estudante do primeiro período, interessam muito as pesquisas na
área de aquicultura. “Trata-se de uma área bem carente de profissionais e
aparenta ser bastante rentável”, constatou o estudante.
Como
começou
O Dia do Peixe tem
como fundador o professor Aloísio Sturm. Para ele, uma das funções das
universidades é pesquisar, “porque só se avança quando se pesquisa, e penso que
hoje esse é um grande diferencial do curso do UNIFESO, que investe em
pesquisa”.
Ele trabalhou com
piscicultura há muitos anos na região da Baixada Fluminense e devido ao sucesso
decidiu tentar na região Serrana. Mesmo considerando o fato da condição
climática ser bem diferente, ainda assim ele insistiu em testar e desenvolver
trabalhos de pesquisa para mostrar a viabilidade da criação de tilápia em
ambientes mais frios. “O mercado quer o peixe, a potencialidade é enorme e a
viabilidade é o que estamos comprovando a cada dia. A tilápia é o segundo peixe
mais criado no mundo hoje, e logo será o primeiro”, apostou o professor, que
passou a promover o Dia do Peixe no UNIFESO com o intuito de chamar a atenção
dos acadêmicos e de produtores da região para a importância de pesquisas na
área.