O secretário de Meio Ambiente, André de Mello, vistoriou na última semana o
aterro sanitário do município, situado em uma área de 115m² no km 75,5 da
Estrada Rio-Bahia, no bairro do Fischer. Desde
2009, o município de Teresópolis solucionou o problema da destinação final do
lixo, com a construção do aterro, utilizando as técnicas mais modernas para este
fim.
“O
local possui toda a estrutura necessária para depósito, compactação e tratamento
dos resíduos produzidos na cidade. Como Teresópolis ainda não possuiu tratamento de
esgoto, a estação que trata o chorume e também o esgoto produzido utiliza um
sistema chamado GeoTube, que é a mais moderna técnica de tratamento de efluentes
de origem orgânica. O aterro de Teresópolis possui três unidades de GeoTube com
capacidade de 400m³ de volume, cada um”, explicou de Mello.
Toda
a área é impermeabilizada
para evitar a contaminação do subsolo e o lixo é coberto assim que chega. Um dos
maiores causadores do efeito estufa, o gás metano produzido pelos detritos, é
canalizado e queimado. Todos
os resíduos são aterrados em área específica, compactados e
cobertos. O aterro também conta com estação de tratamento de
chorume produzido no local. As
operações são executadas por funcionários capacitados de uma empresa contratada
pela Prefeitura, através de licitação.
De Mello também explicou o processo de limpeza da
água. “Ao chorume é anexado um produto químico chamado polímero necessário para
aglutinar os metais encontrados nessa mistura, fazendo com que o líquido
recupere 97% de sua pureza, transformando o chorume e o esgoto em água limpa
novamente para que, com o tratamento adequado, seja novamente despejada no rio”,
concluiu o secretário.
Inaugurado em julho de 2009,
o aterro sanitário consorciado tem capacidade para absorver as
2.935 toneladas/mês de detritos produzidas pela população da cidade, mais as 726
toneladas/mês produzidas pelos municípios de São José do Vale do Rio Preto,
Carmo e Sumidouro.