“Já são dez anos
do PICPE UNIFESO, que é o programa que promove este fomento interno à pesquisa,
num esforço institucional muito grande de investir nessa área. Nesses anos
conseguimos ampliar o número de bolsas, com um pequeno aumento no valor delas.
Temos também alguns projetos que contam com fomento externo, uma possibilidade
que temos observado com muito otimismo, contando com uma participação muito
efetiva dos nossos professores, já que o potencial do nosso corpo docente em
pequisa vem se ampliando ao longo dos últimos anos ”, comemorou o professor
Alexandre José Cadilhe, Diretor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão.
Todos os
pesquisadores docentes e discentes foram convocados para o encontro, quando
foram assinados os termos de outorga de bolsa e apresentadas as orientações
gerais para participação no PICPE. A listagem dos projetos aprovados para
fomento pelo programa está disponível no site do UNIFESO; http://www.unifeso.edu.br/pesquisa/pdf/resultado-picpe.pdf.
A professora
Roberta Montello Amaral, dos cursos de Administração e Ciências Contábeis, teve
aprovado o trabalho sobre Educação Financeira que está orientando. “Queremos
começar a entender por que as pessoas hoje estão tão endividadas. Percebi que os
alunos toda vez que aprendem o conjunto dos inteiros na escola — que são os
números positivos e negativos — recebem muitos exemplos de se pegar dinheiro
emprestado no banco e ficar devendo.
O nosso objetivo é quantificar isso nos
livros de Matemática adotados nos colégios de Teresópolis e observar se estamos
incentivando esses empréstimos de alguma forma”, explicou a professora, que já
orientou cerca de cinco projetos no PICPE. “Todos os projetos que oriento
costumo levar para congressos e em alguns deles os participantes ganham apoio
financeiro para participar”, destacou.
A estudante
Fernanda Ribeiro, do curso de Medicina, submeteu um projeto que envolve a arte e
o trabalho médico na criação das situações-problema e das provas. Para ela,
participar do programa “é uma possibilidade de nos motivar a criar e pesquisar,
principalmente na área médica, que é muito ampla, e ter uma perspectiva boa para
nossos projetos, já que temos a intenção de levá-los a congressos e
publicá-los”.