terça-feira, 9 de maio de 2017

'Esse Palco vai dar Trabalho' leva artistas à Feirinha de Teresópolis


Cantora Lorena Martins e o DJ Vinicius Fernandes - Foto: PMT

Cantando músicas autorais, MPB e sucessos internacionais, a Banda Arte e Luz, com os músicos Charles Anjo, Oziel Silva e Manoel Francisco, e a dupla Luna Comet, com a cantora Lorena Martins e o DJ Vinicius Fernandes, fizeram sucesso neste fim de semana na Feirinha de Teresópolis, em mais uma edição do projeto ‘Esse Palco vai dar Trabalho’.

Iniciativa da Secretaria de Trabalho, Emprego e Economia Solidária, o projeto dá oportunidade aos artistas da cidade e garante entretenimento aos visitantes do atrativo turístico. “Com bandas dessa qualidade o projeto fica cada vez mais consistente, mostrando que veio para ficar. O prefeito Tricano sempre nos cobra isso, que busquemos parcerias para realizar eventos de qualidade e a custo zero para o município. A proposta é promover atividades artísticas, atrair um público diferente, que não está acostumado a frequentar a Feirinha e, ao mesmo tempo, aquecer a economia, gerando emprego e renda”, assinalou o secretário Marcus Vinicius Ramos (Marcão).
 
Os expositores aprovam a iniciativa. “Faz bem para o feirante e atrai o público. Tem muito artista na cidade escondido, é preciso mostrar o trabalho dessas pessoas, e a Feirinha é um ótimo lugar pra isso”, opinou a expositora auxiliar Carolina Candida, do estande Art4ina Artesanato.

Atuando há 22 anos na área de alimentação da Feirinha de Teresópolis, Marcos Antonio Alvarenga, o Marcão Chapa Quente, do boxe Terê Grill, é um dos parceiros do projeto ‘Esse Palco vai dar Trabalho’. “Esse evento é um sonho antigo que o secretário Marcão articulou para nós. Além de divulgar os talentos da cidade, mantém o público na praça de alimentação. Temos que agradecer à Secretaria de Trabalho pela oportunidade que dá aos artistas e também aos comerciantes da Feirinha, que depois de 22 anos ganhou um evento contínuo”, pontuou.

Som no palco

Com músicas autorais, como ‘Welcome to Teresópolis’, que enaltece as belezas e potencialidades da cidade, e sucessos como ‘O bêbado e a equilibrista’, entre outros, a banda Arte e Luz foi a primeira a se apresentar no sábado, dia 6, no palco especialmente montado para o projeto.

Charles Anjo chegou na cidade em 2004, lançou o seu primeiro CD e agora está de volta ao cenário musical depois de um tempo afastado. Junto com Oziel Silva, que é professor de teoria musical e de saxofone no núcleo Teresópolis da Escola de Música Villa-Lobos, e o empresário Manoel Francisco, que são instrumentistas experientes, formou a banda.

“Gostaria de levantar a bandeira desse projeto solenemente, pois qualquer iniciativa de um governo de um município para ajudar os músicos vai abençoar a todos. Eu acredito que os turistas estão desfrutando, porque o projeto não é só música. Aqui vai ter teatro, poesia e muitas atrações relativas à arte e à cultura em geral. Parabéns à cidade”, enalteceu Charles Anjo.

Som na tenda

Com um tom mais intimista, a cantora Lorena Martins e o DJ Vinicius Fernandes apresentaram um repertório eclético, com músicas nacionais e internacionais, em uma das tendas da praça de alimentação da Feirinha de Teresópolis. Formada em 2014, a dupla Luna Comet tem um CD lançado e diversos videoclipes que podem ser assistidos em seu canal no YouTube.

“Quanto mais oportunidades os músicos tiverem, melhor. A Feirinha é um ponto de referência bem localizado, que recebe visitantes do Rio de Janeiro, de Petrópolis e Friburgo, entre outros. Nós temos a chance de fazer contato com novos clientes e pessoas que podem se interessar por nosso trabalho e até nos contratar. E música chama mais visitantes para a Feirinha. Eu acho o projeto bem interessante e importante”, destacou a cantora Lorena.

O secretário municipal de Trabalho lembrou que o projeto ‘Esse palco vai dar Trabalho’ acontece todo fim de semana. “A Feirinha de Teresópolis hoje vive outros tempos, e isso é notório. Realizar um evento como esse é oportunizar a esses músicos tão talentosos que eles mostrem seu trabalho, consigam outros lugares para se apresentar e que possam sobreviver da música”, concluiu Marcão.