O curso de Pedagogia do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO), em parceria com a Associação Brasileira de Gagueira (ABRA GAGUEIRA) de Teresópolis e apoio do Espaço Saúde e Comunicação (ESAC) promoveram, no dia 10 de novembro, a mesa-redonda “Compartilhando Conhecimentos e Experiências sobre a Gagueira”, com o objetivo de capacitar os estudantes de Pedagogia e outros profissionais da área sobre o tema Gagueira na Escola, compartilhar informações e experiências realizadas e tirar dúvidas sobre a temática.
À mesa, a pedagoga Rosangela Pimentel Guimarães Crisóstomo, do Núcleo de Apoio Psicopedagógico e Acessibilidade (NAPPA) do UNIFESO fez uma explanação sobre o atendimento a uma estudante do curso de Odontologia para uma apresentação de seu Trabalho de Conclusão de Curso. A fonoaudióloga Clície Gouveia de Almeida Couto esclareceu como dar os encaminhamentos corretos às crianças com gagueira e como lidar com elas na escola. Já a psicomotricista Giselle Machado Portela Demani, do ESAC, falou sobre as técnicas que podem auxiliar a criança com guagueira.
“Gagueira é uma disfluência de fala, que tem acometimento dos núcleos da base, e por isso dificultam a automatização dos movimentos. O fonoaudiólogo é o profissional competente para avaliar e tratar o indivíduo com gagueira e favorecer meios de torná-lo mais consciente e mais fluente. O psicomotricista atua dando suporte na práxis motora, realizando treino motor de possível praxia ampla em defasagem, proporcionando treino de movimentos voluntários e melhora na automação da praxia fina, no caso, a fala. O suporte psicológico é importante quando o aspecto da fluência de fala impacta o emocional do paciente, porém gagueira não é de origem emocional. Gagueira não tem cura, mas tem tratamento”, explicou Giselle.
O evento teve a organização da professora Gicele Faissal de Carvalho, do curso de Pedagogia, e do egresso do UNIFESO Luiz Fernando de Souza Barreto Ramos Ferreira, da Associação ABRA GAGUEIRA, que também participaram do evento. “Foi uma oportunidade de apresentar o tema gagueira para conhecimento e discussão com os estudantes para uma formação de professores preocupados com temas de relevância social”, disse Gicele.