terça-feira, 29 de julho de 2014

Teresópolis no combate às hepatites virais


Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais - Ilustração

Para marcar o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, celebrado nesta segunda-feira, 28 de julho, o programa de hepatites virais da Divisão de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde, enviou folhetos explicativos para as equipes dos postos da Estratégia de Saúde da Família do município. A proposta é distribuir o material aos pacientes, alertando sobre os riscos dessas doenças. Além disso, os PSFs receberam doses extras de vacina contra hepatite B para o reforço da prevenção.

As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. São doenças causadas pelos vírus A, B, C, D ou E, geralmente silenciosas, pois nem sempre apresentam sintomas, e podem resultar em complicações graves, como cirrose e câncer de fígado, levando o portador à morte. Daí a importância da conscientização das pessoas quanto às formas de prevenção.

As hepatites A e E são transmitidas pela contaminação das mãos levadas à boca e estão relacionadas às condições de saneamento básico, higiene pessoa, qualidade da água e dos alimentos. Já as hepatites virais B, C e D são transmitidas pelo sangue, esperma e secreção vaginal através da relação sexual.

Dessa forma a transmissão pode ocorrer pelo compartilhamento de objetos contaminados, como lâminas de barbear e de depilar, escovas de dente, alicates de unha, materiais para colocação de piercing e confecção de tatuagens; instrumentos utilizados em uso de drogas injetáveis e inaláveis; acidentes com exposição de material biológico e procedimentos cirúrgicos, odontológicos e de hemodiálise em que não se aplicam as normas adequadas de esterilização.

A grande maioria das hepatites não apresenta sintoma, ou então apresenta sintomas como febre; mal estar; desânimo; dores musculares; icterícia (conhecida popularmente como amarelão); urina avermelhada e fezes claras, podendo evoluir para cirrose e até a morte da pessoa contaminada.

A prevenção é feita utilizando preservativos nas relações sexuais e não usando materiais cortantes ou agulhas que não estejam devidamente esterilizados. As Unidades de Saúde oferecem gratuitamente a vacina contra hepatite B para pessoas de até 29 anos ou em situação de risco.