quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Campanha de prevenção e combate à hanseníase


Manchas na pele alertam para a grave doença

Durante esta semana e na próxima, equipe do Programa de Controle à Hanseníase da Secretaria Municipal de Saúde investe na distribuição de folhetos explicativos sobre a doença nos postos de saúde e nos bairros. A ação marca o Dia de Combate à Hanseníase, celebrado no dia 27 de janeiro. O objetivo é oferecer informações sobre prevenção e tratamento da doença.

“As pessoas com manchas na pele em qualquer parte do corpo, com diminuição da sensibilidade e outros sintomas da doença devem procurar a unidade de saúde mais próxima para fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento”, explica a dermatologista Deise Cavallieri, coordenadora do Programa de Controle da Hanseníase.

O tratamento dura de seis meses a um ano e o medicamento é doado pela Secretaria Municipal de Saúde. Atualmente o programa atende a três pacientes. O número está dentro da meta da Organização Mundial de Saúde, de ter um caso de hanseníase para cada dez mil habitantes.

Informações também podem ser obtidas na Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (R. Júlio Rosa, 366 – Tijuca), com atendimento de segunda a sexta, das 7h às 10h. O telefone para informações é (21) 2742-9883.

A doença: sintomas e tratamento

Causada pelo bacilo de Hansen, a hanseníase é uma doença infecciosa que atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. É transmitida através de tosse e espirro da pessoa doente e que ainda não recebeu tratamento.

Os principais sintomas são manchas na pele com perda ou alteração de sensibilidade, áreas de pele seca e com falta de suor, sensação de formigamento, sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas, diminuição da força muscular, úlceras e nódulos no corpo, entre outros.

O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas varia de dois a até mais de dez anos. A hanseníase pode causar deformidades físicas, que são evitadas com o diagnóstico no início da doença e o tratamento imediato.

O tratamento é gratuito e feito nos postos de saúde, podendo durar de seis a doze meses, se seguido corretamente. Não é necessário o isolamento do paciente. Os remédios são distribuídos de graça e devem ser tomados em casa e uma vez por mês na unidade de saúde.