Respeito no uso de animais - Foto: Unifeso
A Reitoria do
Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO) renomeou, para o biênio de
2013-2015, os membros da Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA), mantendo o
professor Alcides Pissinatti como coordenador e a professora Denise Mello Bobany
como vice-coordenadora – ambos docentes do curso de Medicina Veterinária.
Na história da
ciência, o uso de animais em pesquisas sempre esteve presente no âmbito da
produção científica, que a cada ano vem avançando mais no
Brasil na área de Saúde. Com isso, tornou-se necessário a criação de normas e
regulamentações sobre o uso de animais em pesquisas experimentais, assim como a
adequação de comissões de ética para este fim nas instituições de ensino
superior e de pesquisa.
Seguindo as recomendações do Conselho Nacional de
Controle de Experimentação Animal (CONCEA), a CEUA-UNIFESO foi criada em 2001 e
sempre contou com a coordenação do professor Alcides. Com o passar dos anos foi
recebendo reformulações, adotando códigos de conduta e promovendo uma série de
encontros, visando analisar e qualificar, do ponto de vista ético, legal e
normativo as atividades que envolvem o uso de animais.
O professor
Alcides explica que estes estudos se fazem necessários até hoje para a ciência,
no entanto defende que devem ser conduzidos dentro da ética, considerando o zelo
que o profissional deve ter pelo bem-estar do animal, poupando-o e protegendo-o
ao máximo em respeito ao organismo que se está utilizando, da mesma forma que se
deve ter com seres humanos.
“O UNIFESO, assim como todas as instituições, deve
ter esta visão de respeito com todos os animais, esta é a ideia da comissão. O
que falta no pesquisador e no estudante brasileiro é entender mais sobre isso.
Independente se vai ou não usar animais na pesquisa, em nosso curso
obrigamos todos os alunos a entender estas normas no preparo da monografia, pois
são condutas que eles têm que levar para toda a vida profissional”,
salientou.
O professor lembra
que o cuidado se estende também à utilização de peças e animais mortos, para que
não aconteça o uso indevido dos mesmos. Para estes casos também se deve
consultar a comissão, na busca de informação e conhecimento da procedência do
material a ser utilizado. “É uma forma de coibir o tráfico de animais, por
exemplo”, justificou o professor.